quinta-feira, 1 de março de 2012

A Campanha da Fraternidade de 2012 também deve lutar contra o aborto

      Eis uma Campanha forte, com um tema abrangente e vasto, além de muito salutar e necessária para os dias de hoje: trata-se da saúde pública. 
      A saúde pública é um dos direitos mais essenciais do ser humano, e deve ser obrigatoriamente por todos, a começar pelos governantes, pelos agentes de saúde pública, e aos demais usuários de saúde e de toda a nação. Sem saúde nós não somos completos, somos afetados negativamente, ou mesmo deixamos de existir nesta vida... quão importante é a saúde! 
      A Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil quer debater este tema tão importante, tão fundamental e imprescindível nos dias de hoje, onde caminhamos para um Brasil mais necessitado de saúde pública de qualidade devido, entre outros, ao envelhecimento da população, dos problemas sociais (drogas, acidentes de trânsito, violência, alimentação errada...), de endemias ou epidemias aumentadas por causa do aumento populacional. 
      Sim, todos nós precisamos da saúde, todos nós fomos, somos ou seremos pacientes, estaremos numa situação frágil um dia. A doença e a morte igualam todos os seres humanos de todos os estratos sociais. Todos nós precisamos de condições dignas de saúde, e aí, por extensão, de outras condições correlacionadas com a saúde, como por exemplo a condição sanitária, habitacional e alimentar.
      Estamos então, ao refletir sobre este tema, nos perguntar o que estamos fazendo para melhorar a saúde, o que efetivamente estamos fazendo para melhorar o lugar onde estamos vivendo, se estamos cobrando dos governantes soluções concretas para os problemas ao nosso redor, a ação dos governos, a nossa divulgação de eventos, manifestações a favor da vida e da saúde.
      Uma questão muito forte ao abordar o tema da saúde pública(ou saúde em geral) é o relativo aos pequeninos fetos, às criancinhas na barriga de suas mães, destes pequenos indefesos que estão à merce da vontade, muitas vezes iníquas de algumas "mães". Como abordar saúde em um contexto de aborto legalizado? A primeira coisa a se fazer é proibir incisivamente o aborto e todas as suas vertentes, alegando "saúde da mulher"... esta foi uma das piores mentiras já ditas até hoje.
      Da mesma forma, vemos atualmente incentivos incabidos por parte dos dirigentes de nossa sociedade. Como incentivar e investir nossos impostos em tratamentos estéticos para as mulheres e até em cirurgias plásticas e de mudança de sexo enquanto milhões de brasileiros estão morrendo nas filas dos hospitais públicos simplesmente pela falta de um médico, ou de um médico que decide não consultar o paciente porque não quer? Quantas pessoas poderiam ter sido salvas da morte com tratamentos e cirurgias relativamente simples, ou por ter sido atendidas em caráter de emergência, mas não foram? É triste!
      As mulheres que abortam são as que mais estão expostas à morte e falta de saúde. Por que o governo, sabendo dessas coisas, encobre os danos à saúde da mulher ao querer, pelas leis, aprovar o aborto? Por que eles não fazem justamente o contrário, por que não fazem campanhas para conscientizar as mulheres dos verdadeiros riscos a saúde da mulher? Por que nossa mídia fazem campanhas anti-aborto e novelas mostrando pessoas a favor da vida? 
      Nós brasileiros somos pacíficos, procuramos em primeiro lugar debater os temas... por que não ouvir realmente a voz das pessoas, e não ficar dando preferências à minoria abortista sem compromisso algum com a vida da mulher, muito menos do feto, de uma outra pessoa.
      A Campanha da Fraternidade deve, além de procurar refletir e realizar ações concretas para a promoção da saúde pública, também debater contra o aborto de forma veemente e clara, de modo a promovermos a vida e a saúde em todas as suas instâncias, e glorificar a Deus por valorizar a vida a qual foi dada a cada um de nós!!!






A MISSÃO FILHOS DA MISERICÓRDIA apóia a Campanha da Fraternidade 2012





PT de tocaia continua lutando para aprovar o aborto

Em entrevista à revista Veja, o presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia, do PT, disse que a liberação do aborto "ainda" não será colocada em votação.

O deputado afirmou que "Isso pode, no futuro, quem sabe, contribuir para que uma maioria do país oriente a votação aqui na Câmara dos Deputados".

Segundo a revista, o que Maia chama de falta de consenso é uma confortável maioria contra o aborto. Por isso, parlamentares favoráveis à prática evitam colocar, por ora, o tema em pauta.

O presidente da Câmara não põe o projeto do aborto em votação porque a maioria é contra o aborto e o projeto deverá ser rejeitado.

Mas o objetivo do PT está sendo perseguido. A Comissão de Reforma do Código Penal do Senado está empenhada em aprovar a liberação do aborto, com o auxílio dos parlamentares do PT e de outros partidos com o mesmo ideário abortista, mesmo que isso custe a violação da Constituição Federal e do Pacto de São José (Min. Eros Grau) ou (Jurista IVES GANDRA MARTINS).

Na 3a. Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, convocada pela Presidente Dilma Rousseff, realizada de 12 a 15 de dezembro de 2011, uma resolução específica foi escrita para liberar o aborto, a de n. 58:

"58. Revisão da legislação punitiva do aborto no Brasil, assegurando a descriminalização e a legalização do aborto e o atendimento humanizado na Rede de Saúde Pública do SUS, para que seja garantida a autonomia da mulher e que nenhuma mulher seja punida, maltratada ou humilhada por ter feito um aborto e não corra o risco de morrer."

O objetivo do PT é aprovar a liberação do aborto, a qualquer custo. Ele estará sempre de tocaia, para dar o bote certeiro e permitir a matança de milhões de crianças nos úteros de suas mães.

Mas nós precisaremos estar espertos para não sermos enganados:

"Quando todo mundo estiver dizendo: "Paz e segurança", então, de repente, cairá sobre eles a ruína, como as dores sobre a mulher grávida. E não conseguirão escapar. Mas vós irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. Vós todos sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. Portanto, não durmamos, como os outros, mas vigiemos e sejamos sóbrios." (1Tessalonissenses 5,3-6)

Não podemos dormir! Devemos orar, vigiar e ficar sóbrios. Mas, também precisamos agir, pois as ações dos abortistas estão avançadas. Precisamos agir. todos os 90% de cristãos juntos, para impedir a liberação do aborto.

Não podemos ter medo de agir em defesa da vida!









Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
 
Bispo Emérito de Guarulhos

Jornalista MTb 123

http://www.domluizbergonzini.com.br/

Texto retirado do site: http://www.domluizbergonzini.com.br/

BANDA ALIS - REENCONTRO ( CLIPE OFICIAL HD)